quarta-feira, 15 de junho de 2011

Relação entre Cachorro e Homem

De todos os animais que conhecemos o cachorro é o que mais se uniu a nós. Sejam com príncipes que lhe dão farta comida e leito de plumas, ou com mendigos que dormem ao relento e só podem oferecer-lhe uma pequena parte das suas próprias migalhas:  idêntica é a sua afeição e dedicação na relação entre cachorro e homem.

Nunca compre um animal por impulso. Pense bem , se é isso que realmente deseja

É bom lembrar que cachorro e homem juntos vivem melhor desde que os temperamentos correspondam. Quem é dotado de caráter vivo não gostará muito de um cão pacato, que precisa sempre de estimulo para locomover-se. E aquele que aprecia uma vida calma por certo se sentirá desesperado quando o seu cachorro, impetuoso, pular pra lá e pra cá, convidando-o a todo o momento para brincar.

O dono é um deus para o seu cachorro. Incondicionalmente e negligenciando a própria vida, os cachorros são dedicados e não deixam passar uma única oportunidade sem transmitir ao dono sua declaração de amor.

Talvez você não se recorde de como lhe surgiu a idéia de possuir um cachorrinho. Muitas vezes vendo um filme ou um filhote se divertindo com suas travessuras, as pessoas sentem subitamente o desejo de adquirir tal “brinquedo “. E o fazem sem levar em conta que este filhotinho um dia será um cachorro adulto. E quanto trabalho exige um cachorro bem tratado!  Antes de ter um cachorro pense: só devemos acolhê-lo se pudermos dispensar ao novo amigo todos os cuidados e, sobretudo, compreensão e amor.

Cachorro da trabalho e muitos gastos, mas em compensação muita alegria, são companheiros e fazem muito bem. Cachorro e homem é uma combinação perfeita, melhores amigos.

sábado, 21 de maio de 2011

Hoje irei compartilhar o texto abaixo, muito emocionante, que encontrei no Clube do Akita.

Eu também achei dois sites muito legais pra quem quer ter um cachorro: o Adotar é Tudo de Bom e o Cão Sem Dono. Pena que são sites antigos, não sei se ainda estão atuantes.

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Diário de um cão
1ª semana:
- Hoje completei uma semana de vida. Que alegria ter chegado a este mundo!

1º mês:
- Minha mamãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar!

2 meses:
- Hoje me separaram de minha mamãe. Ela estava muito inquieta e, com seu olhar, disse-me adeus. Espero que a minha nova "família humana " cuide tão bem de mim como ela o fez.

4 meses:
- Cresci rápido; tudo me chama a atenção. Há várias crianças na casa e para mim são como "irmãozinhos". Somos muito brincalhões, eles me puxam o rabo e eu os mordo de brincadeira.

5 meses:
- Hoje me deram uma bronca. Minha dona se incomodou porque fiz "pipi" dentro de casa. Mas nunca me haviam ensinado onde deveria fazê-lo. Além do que, durmo no hall de entrada. Não deu para agüentar.

8 meses:
- Sou um cão feliz! Tenho o calor de um lar; sinto-me tão seguro, tão protegido... Acho que a minha família humana me ama e me consente muitas coisas. O pátio é todinho para mim e, às vezes, me excedo, cavando na terra como meus antepassados, os lobos quando escondiam a comida. Nunca me educam. Deve ser correto tudo o que faço.!

12 meses:
- Hoje completo um ano. Sou um cão adulto.
Meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam. Que orgulho devem ter de mim!!

13 meses:
- Hoje me acorrentaram e fico quase sem poder movimentar-me até onde tem um raio de sol ou quando quero alguma sombra.
Dizem que vão me observar e que sou um ingrato. Não compreendo nada do que está acontecendo.

15 meses:
- Já nada é igual... Moro na varanda. Sinto-me muito só. Minha família já não me quer! Às vezes esquecem que tenho fome e sede. Quando chove, não tenho teto que me abrigue...

16 meses:
- Hoje me desceram da varanda. Estou certo de que minha família me perdoou. Eu fiquei tão contente que pulava com gosto. Meu rabo parecia um ventilador. Além disso, vão levar-me a passear em sua companhia!
Nos direcionamos para a rodovia e, de repente, pararam o automóvel. Abriram a porta e eu desci feliz, pensando que passaríamos nosso dia no campo. Não compreendo porque fecharam a porta e se foram. "Ouçam, Esperem!" lati... se esqueceram de mim... Corri atrás do carro com todas as minhas forcas. Minha angústia crescia ao perceber que quase perdia o fôlego e eles não paravam. Haviam me esquecido.

17 meses:
- Procurei em vão achar o caminho de volta ao lar. Estou e sinto-me perdido! No meu caminho existem pessoas de bom coração que me olham com tristeza e me dão algum alimento. Eu lhes agradeço com o meu olhar, desde o fundo de minha alma. Eu gostaria que me adotassem: seria leal como ninguém!
Mas somente dizem: "pobre cãozinho, deve ter se perdido."

18 meses:
- Um dia destes, passei perto de uma escola e vi muitas crianças e jovens como meus "irmãozinhos". Aproximei-me e um grupo deles, rindo, me jogou uma chuva de pedras "para ver quem tinha melhor pontaria". Uma dessas pedras feriu-me o olho e desde então, não enxergo com ele.

19 meses:
- Parece mentira Quando estava mais bonito, tinham compaixão de mim. Já estou muito fraco; meu aspecto mudou. Perdi o meu olho e as pessoas me mostram a vassoura quando pretendo deitar-me numa pequena sombra.

20 meses:
- Quase não posso mover-me! Hoje, ao tentar atravessar a rua por onde passam os carros, um me jogou! Eu estava no lugar seguro chamado "calçada", mas nunca esquecerei o olhar de satisfação do condutor, que até se vangloriou por acertar-me. Quisera que tivesse matado! Mas só me deslocou as cadeiras! A dor é terrível!
Minhas patas traseiras não me obedecem e com dificuldade arrastei-me até a relva, na beira do caminho..
Faz dez dias que estou embaixo do sol, da chuva, do frio, sem comer. Já não posso mexer-me! A dor é insuportável! Sinto-me muito mal; fiquei num lugar úmido e parece que até o meu pelo esta caindo...
Algumas pessoas passam e nem me vêem; outras dizem: "não chegue perto". Já estou quase inconsciente; mas alguma força estranha me faz abrir os olhos. A doçura de sua voz me fez reagir. "Pobre cãozinho, olha como te deixaram", dizia... junto com ela estava um senhor de avental branco. Começou a tocar-me e disse: "Sinto muito senhora, mas este cão já não tem remédio". É melhor que pare de sofrer".
A gentil dama, com as lágrimas rolando pelo rosto, concordou. Como pude, mexi o rabo e olhei-a, agradecendo-lhe que me ajudasse a descansar. Somente senti a picada da injeção e dormi para sempre, pensando em porque tive que nascer se ninguém me queria...

domingo, 15 de maio de 2011

Minha Primeira Akita.

Sempre fui apaixonada por cães, tive muitos animais. Certo dia fomos passear em um sítio e lá tinha um cachorro muito bonito, ficamos sabendo que era um cão da raça Akita. Meu filho se apaixonou pelo cão e queria um filhote. Tanto fez que marcamos de ver uma ninhada. Chegando lá, como eram lindos, em meio a tantos, qual escolher?


Acabamos ficando com uma fêmea vermelha, estava com apenas 45 dias e lá mesmo escolhemos o nome Taika. Ela parecia um ursinho de pelúcia. Taika uma filhote de Akita muito inteligente, limpo e extremamente carinhoso, mas ao contrário do que diziam, latia bastante.


Foi passando o tempo, logo ela já estava adulta e cada vez mais ficávamos apaixonados por ela e pelos cachorros da raça Akita.


Então veio sua primeira ninhada com 7 filhotes lindos. Trocamos um filhote fêmea por  um macho do mesmo criador de quem compramos a Taika. O nome do cachorro é Hokem, um filhote lindo de quatro meses, os dois se deram muito bem. Logo depois de sua chegada ele teve alguns problemas de saúde, se recuperou, e está bem. Vieram outras ninhadas mas nunca fiquei com um filhote deles porque morava em uma casa bem pequena e três seria demais.



Taika carinhosamente chamada de Takita era muito companheira. Todas as manhas eu acordava e ela estava ao lado da minha cama. Seu olhar transmitia força, coragem. Ela era minha companheira.


Quando Taika estava com 8 anos começou ter alguns problemas de saúde, levamo-la à uma veterinária. A doutora achou que Taika estava com problemas no útero, estava com o abdômen inchado e já havia perdido alguns filhotes. Resolvemos castrá-la. E qual não foi a surpresa da veterinária quando começou abri-la e jorrou sangue por todo centro cirúrgico? Seu abdômen estava retendo um liquido sanguinolento, ela acabou nem sendo castrada, ela saiu da clinica como se nada tivesse acontecido estava bem e feliz em voltar para casa.


Então começou a luta para descobrir o que ela tinha, fizemos vários exames e todos davam normais. Sua barriga voltou a inchar, fizemos novos exames, e nada foi constatado. Num raio-x verificou alguma coisa perto do estomago, mas não dava para saber ao certo o que era. Foi preciso abri-la novamente, foi feita uma nova cirurgia. Quando fui busca-la a cadela estava bem debilitada. Achei que ela estava assim pelo fato de ter de ter acabado de sair da cirurgia.


Depois de uma biopsia constatou-se que ela estava com câncer. Ela não estava se recuperando. Foi ficando cada mais fraca. Resolvi leva-la a um veterinário especializado em câncer de cães, e ele disse que nunca tinha visto um câncer daquele tipo. Era um tipo raro. Naquele mesmo dia ela piorou muito. Ficamos o tempo todo ao seu lado. Infelizmente naquela  madruga ela morreu às 3 horas da manhã, pudemos ouvir seu ultimo suspiro.



Senti uma dor tão forte, que não lembro ter sentido em toda minha vida. De repente tudo ficou sem sentido. Foram dias difíceis para todos nós, dois meses depois nosso outro Akita, o Hokem,  começou a se recuperar da falta que sentia de sua companheira.

Rezo todos os dias para que ela esteja em lugar maravilhoso, seu olhar está gravado em meu coração. Não há um dia em que eu não me lembre dela. Sinto muito sua falta, para mim ela era muito mais que um animal ela era minha amiga, minha companheira de todas as horas.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O Akita Hachiko, o cachorro mais leal do mundo!

Vou começar meu blog contando umas das mais emocionantes que já ouvi. E ela é sobre a lealdade dos cães, dos Akitas.

Sempre que ouço está história, me faço a mesma pergunta: Tão grande o amor de um cachorro pelo seu dono que em menos de dois anos de convivência, o levou à esperar por um reencontro por toda sua vida?

Em novembro de 1923 nascia Hachiko, cachorro da raça Akita, na cidade de Odate província de Akita. Em 1924 o filhote foi enviado a casa de seu futuro proprietário, o Dr. Eisaburo Ueno, professor do Departamento Agricola da Universidade de Tóquio. Conta a história que há anos o professor ansiava por ter um Akita, tão logo recebeu o cãozinho deu-lhe o nome de Hachi e depois passou a chama-lo carinhosamente de Hachiko.

O professor morava em Shibuya subúrbio de Toquio, perto da estação de trem. Hachiko acompanhava seu dono até a estação todas as manhãs. E sempre às 15 horas retornava à estação par reencontrar o professor.

No dia 21 de maio de 1925, como fazia todos os dias, o cachorro estava- lá à espera de seu dono, mas naquele dia ele não retornou, sofrerá um derrame fatal, o cão, seu fiel amigo, o esperou até a madrugada. Amigos e parentes passaram a tomar conta de Hachiko. O vinculo de afeto, lealdade e fidelidade do cachorro era tão forte que ele retornou à estação todos os dias, manhã e tarde, à mesma hora, na incansável esperança de reencontrá-lo.

Às vezes o Akita não retornava para casa por dias! E foi assim por 10 anos, visivelmente debilitado Hachiko continuava à espera de seu dono diariamente.

A história tem seu triste fim em 8 de maio, quando aos 11 anos e 4 meses, Hachiko é encontrado morto no mesmo local onde por anos esperou pacientemente por seu dono.
Em 21 de abril de 1934 um ano antes de sua morte uma pequena estatua de Hachiko, feita em bronze pelo famoso artista japones Ando Tero foi desvelada em sua honra, perto da estação de Shibuya. Era a memória de Hachiko, o cão leal, sendo imortalizada.



Durante a segunda guerra mundial todas as estátuas de bronze foram confiscadas e derretidas, para aplicação no desenvolvimento de material bélico, e infelizmente entre elas estava a de Hachiko. Em 1948 a The Society Statue For Recreating The Hachiko Statue, entidade organizadora em prol da recriação da estátua de Hachiko, convidou Ando Tekeshi, filho de Ando Teru, escultor da estátua original do cachorro, para esculpir uma nova estátua. Até os dias de hoje a réplica encontra-se no mesmo lugar da original em símbolo à lealdade, confiança e amor da raça AKITA.

Hachiko foi empalhado e está em exposição no Museu de Artes de Tóquio. Passados 70 anos desde a morte do cachorro, ele jamais será esquecido. A história por detrás da estátua de bronze perpetua-se no tempo e continua aquecendo corações.


Vale a pena assistir ao filme Sempre Ao Seu Lado que foi baseado na história do Akita Hachiko. Veja o trailer.